quinta-feira, 1 de maio de 2008
O manual escolar como espelho, tela e alvo
Alguns dos temas inscritos neste blog, bem como, muitos outros a serem publicados, constituem matéria suficiente para o início de um debate e uma proposição de ideias à volta do livro escolar, como dispositivo de interpretação dos mais usados e populares no nosso sistema de ensino. A abertura é total e são bem vindas todas as contribuições ao tema.
Contentores de saberes, de práticas, de experiências
Se definirmos o manual escolar como uma mescla de sintaxe e de semântica, não estaremos longe de podermos falar de uma estratégia que mapeia o manual escolar por três elementos indissociáveis: a sua materialidade, as práticas e as configurações dos dispositivos e as suas variações.
O manual, um contraponto de ideias
Um manual escolar deve disponibilizar uma diversidade de alternativas, uma multiplicidade de experiências, expandi-las, explorá-las, fazê-las explodir diante dos olhos dos alunos e fazer com que esses momentos e prazeres de escola, se venham a reter durante longos períodos da sua vida, pois "não ignoramos o papel fulcral que os manuais poderiam ter numa contribuição efectiva para a inovação em educação" (Tormenta, 1996, p.51).
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